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14.000 Asteroides são identificados! -Potencialmente capazes de destruir uma cidade.

  • Foto do escritor: Gaveta Científica
    Gaveta Científica
  • 20 de out. de 2023
  • 3 min de leitura

Nas vastidões inexploradas do universo, existe uma miríade de objetos celestiais que continuam a surpreender e cativar cientistas e astrofísicos. Entre todos esses intrincados enigmas cósmicos, os asteroides emergem como protagonistas que desafiam o destino da Terra. Estudos recentes trouxeram à luz a existência de uma impressionante quantidade de aproximadamente 14.000 asteroides potencialmente perigosos (APPs) capazes de causar uma devastação catastrófica se, por alguma reviravolta cósmica, colidissem com o nosso planeta. Neste artigo, convidamos você a explorar as profundezas fascinantes da astrofísica e a contemplar as implicações iminentes dessas misteriosas rochas espaciais que pairam sobre nós.


A astrofísica, a disciplina que busca decifrar os segredos do cosmos, nos ensina que o universo é uma entidade sempre em evolução, repleta de um vasto elenco de astros, que vão desde planetas e estrelas até os asteroides. Enquanto a maioria desses intrépidos viajantes celestiais vagueia inofensivamente pelo espaço ou se consome em um espetáculo de estrelas cadentes ao entrar na atmosfera da Terra, uma minoria deles guarda consigo o potencial de uma catástrofe de proporções épicas.


O Que Torna os Asteroides Tão Perigosos?



Os asteroides são os vestígios endurecidos do tumultuoso nascimento do nosso sistema solar, há bilhões de anos. Sua diversidade é notável, alguns são predominantemente compostos por metais, enquanto outros são compostos por rocha ou gelo. No entanto, o que determina o quão ameaçadores eles podem ser é o seu tamanho e a trajetória que seguem. Os asteroides potencialmente perigosos (APPs) são aqueles que ultrapassam a marca dos 100 metros de diâmetro e cujas órbitas os levam a uma proximidade desconfortavelmente próxima da órbita da Terra em torno do Sol. Mesmo que a maioria desses APPs não represente uma ameaça iminente devido às vastas distâncias que nos separam na maior parte do tempo, é crucial para cientistas e pesquisadores em astrofísica manter um olhar vigilante sobre esses objetos que percorrem nosso sistema solar.


A Existência e o Potencial de Impacto:


Descobertas recentes têm revelado um fato impressionante sobre os APPs - atualmente, existem cerca de 14.000 deles que vagueiam nas proximidades da Terra! A princípio, esse número pode parecer alarmante, mas é vital lembrar que o espaço é vasto e as probabilidades de qualquer um desses asteroides colidir com a Terra são extraordinariamente baixas. No entanto, caso uma colisão ocorra, as consequências seriam catastróficas. A extensão da devastação dependeria, em grande parte, de diversos fatores, como o ângulo de entrada do asteroide, sua velocidade no impacto e o local da colisão.


O Papel Decisivo da Astrofísica:


Na missão de rastrear e entender esses asteroides potencialmente perigosos, a astrofísica desempenha um papel crucial. Desde a identificação até o acompanhamento de suas trajetórias, os cientistas recorrem a uma variedade de métodos, incluindo telescópios terrestres e sondas espaciais. Eles observam as posições relativas desses APPs em relação à órbita da Terra em torno do Sol ao longo do tempo, o que lhes permite calcular os riscos potenciais de colisão. Um exemplo notável é o programa de Observação de Objetos Próximos à Terra (NEOO) da NASA, que se concentra em detectar e caracterizar asteroides que se aproximam da órbita da Terra dentro de 1,3 unidades astronômicas (UA). Para referência, uma UA representa a distância média entre a Terra e o Sol, cerca de 93 milhões de milhas ou 150 milhões de quilômetros.


Mitigando Ameaças Potenciais:


Os cientistas estão ativamente em busca de estratégias para mitigar as ameaças potenciais dos asteroides que podem surgir no futuro. Uma abordagem envolve a identificação antecipada de APPs próximos, para que planos possam ser desenvolvidos com antecedência para missões de desvio ou interrupção, se necessário. Duas técnicas principais em consideração incluem impactadores cinéticos - nas quais espaçonaves colidem com um asteroide para alterar sua trajetória - e tratores gravitacionais - espaçonaves colocadas perto de um asteroide que se aproxima, cuja atração gravitacional gradualmente altera seu curso, afastando-o da Terra.


Conclusão:



Embora possa ser inquietante considerar a existência de milhares de asteroides potencialmente perigosos, com a capacidade de causar a destruição de cidades caso colidam com nosso planeta, é essencial não se deixar levar pelo medo, mas sim abraçar o conhecimento científico adquirido por meio da pesquisa em astrofísica.


Para mais conhecimento, acompanhe o blog!


Por Lorenzo Wommer

 
 
 

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